sábado, 12 de janeiro de 2008

Paulista




















Boas festas Paulistas!

Pessoas do mundo inteiro vêm ao Brasil só para conhecê-la e acabam ficando e formando raízes, mas também não é por acaso, ela sabe recepcionar e acolher seus visitantes. Mas infelizmente ela perdeu o seu gramu, o seu charme, deixou de ser vaidosa, anda mal tratada. Ela não atrai mais olhares como antigamente.
Todo o dia eu a vejo sempre correndo, trabalhando de dia e de noite para dá de comer aos seus filhos. Sempre com muita pressa ela passa desfilando o seu uniforme cinza e cafona, desgastado pelo o tempo. Suas qualidades e prestígios passam despercebidos aos olhos da multidão. Hoje tem festa na cidade e ela resolveu se arrumar. De vestido branco ela se vestiu para a festa
E com uma garrafa de champanha na mão desejou á todos boas festas.
De salto alto ela desfilou graciosamente sem perde o rebolado.
Enquanto chuvas de pétalas de rosas caiam de todos os lados
Sobre ela
Fogos de artifícios coloriam o céu.
Como ela é linda... É linda sim.
Paulista
Quem ti viu e quem ti ver
Não a de ti esquecer
Paulista
Cidade de Deus
Abençoada por Deus
De seus filhos nunca ouvirá um adeus,
Pois é mãe gentil
Assim como os seus filhos
Iluminados e ilustres
Assim como você Paulista
Aprendeu a samba Com o homem da cor de café
Os teus filhos aprenderam
A samba na ponta do pé
Com o homem da cor de café
Os teus filhos aprenderam A respeitar as diferenças e aceita-las
Pois são sábios
E como você Paulista
Eles são acolhedores e hospitaleiros;
Pois são todos brasileiros
Filhos de Deus.

Meu Lírio, Meu Delírio.




















Meu Lírio, Meu Delírio.

Eu me apaixonei por um lírio
Por seu canto lírico,
Sua voz imponente me dá arrepio,
Arranca de meus lábios suspiros
e de minha alma aplausos e assobios.
Ela é sim... Colírio...
Colírio para os meus olhos, ela é sim.
Meu delírio.
Eu a vejo saindo
Eu a vejo chegando
Sem ao menos me notar
Eu a vejo passando
Eu a vejo e não a tenho
Eu a vejo tão perto,
mas a tenho tão longe
De meus braços
Que chego a sentir frio
e medo
medo de não lhe ter
a vista.
Só de pensar nessa hipótese
Chego a sentir calafrios.
Eu Sorrio para disfarçar
A ausência que você me faz,
Meu Lírio, meu delírio.

Autor: Leonardo Silvestre Pereira dos Santos

Eu quero ficar só, eu e minhas mágoas.

























Eu quero ficar só, eu e minhas mágoas.

Sinto-me vazio
Não brinco, falo sério.
De meus olhos escorrem rios
De lagrimas
Que eu luto para esconder
Desastrosamente,
Pois sempre alguém me vê
Mergulhado em poças dáguas
Eu quero ficar só
Eu e as minhas mágoas
A principio num lugar longínquo,
Bem longínquo
De qualquer um zombeteiro
De qualquer um ser doentio
Que queira menospreza e ri dos meus sentimentos

Eu quero mergulha nas trevas
De meus pensamentos
Para abafar o som dos meus lamentos
Sem receio que alguém possa escutá-los
E desejar resgatar-me
Dos meus anseios
Estou sim despedaçado
E se alguém ousar chegar perto
Pode acaba ferroado
Sem ao menos saber o por que.
Eu quero ficar só
Eu e as minhas lágrimas
A principio num lugar longínquo,
Bem longínquo
De qualquer um que me possa
Fazer o mal
Pois se alguém ousar chegar perto
Pode acaba ferroado
Sem ao menos saber o por quê.