domingo, 6 de julho de 2008

Diga-me o que seria do circo sem o palhaço?




E ela se foi. No centro do palco eu estou sozinho contracenando meu drama particular. A iluminação apaga-se por alguns segundos e logo em seguida focam-se sobre mim. Eu suspeito que todos me olham, no entanto, já não ah o que esconde. Com o orgulho ferido levanto a cabeça. A cena mais esperada do ano esta prestes a ocorrer; uma lágrima rola sobre a minha fase, inundando o meu peito de mágoa e decepção. A peça se encera e todos me olham. Não a aplausos. Alguns indiferentes com a minha dor, sorriem, outros me olham com complacência. A cortina se fecha e as luzes se acendem. Os figurantes se disperssam-se com a platéia.
Por algum motivo desconhecido o espetáculo causou efeito circense na multidão, gargalhadas eufóricas contagiava o ambiente. O picadeiro pegou fogo, literalmente. Enfim, o show chegou ao fim, pelo o menos para mim.
Nos bastidores rumores levianos enfatizam a minha despedida desastrosa do palco. Dentre Eles cresce o desejo da indicação da peça para a premiação da Framboesa de Ouro, uma parodia ao Oscar. Mentes obscuras e perversas enchem os tablóides com maldosas insinuações, por exemplo: Bebe chorão. De boca a boca fatos tumultuados elevam a minha popularidade negativamente. Diga-me o que seria do circo sem o Palhaço?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O dia que o sol declarou o seu amor.

O dia que o Sol declarou o seu amor.

Ó lua... Lua bela me conceda a sua mão e o vosso coração para eu pode viver só pra ti contemplar e ama-la até o ultimo segundo de vossa vida. Infelizmente lua eu não tenho muito a ti oferecer o pouco que eu tenho há muito tempo já é seu. Ó lua... Lua bela atenda a minha suplica e venha toma posse do que é seu sem ter medo de ser feliz. Sem ter medo de fazer alguém feliz. Ó Sol... Solemio como são lindos os teus sentimentos, mas eu lamento por não pode correspondê-los como vós gostaria. Ó Lua... Lua bela porque tu negaste a mim o vosso amor? Diga-me porque vos me recusa? Se pra vos eu já me entreguei a minha vida e o meu coração em tuas mãos. Venha ser feliz sem receios. Faça de mim um prisioneiro da vossa paixão. Ó Sol... Solemio eu sou muito nova para pensar nisso, que tal nós sermos amigos. Apenas bons amigos. Não darei o capricho de perder a vossa amizade, pois o que eu conquisto eu carrego para sempre e ser for preciso eu protejo com os dois braços. Mas eu desejo muito mais que ser apenas mais um amigo para ti, eu quero andar de mãos dadas com você e não me preocupa em vê o tempo passar. Ó Sol... Solemio ter você me faz bem, mas jamais imaginei que poderia nascer um sentimento tão bonito como vos demonstra por mim. Eu sou grata por tudo. Mas infelizmente nossos mundos são diferentes e eu até aceitos as diferenças, mas não me misturo. Procure amar quem ti ame, pois infelizmente eu não posso ti amar. Ó lua... Lua bela o meu amor é cego não vê idade, condição social, racial, religiosa. Eu ti aceito com todos os seus defeitos e virtudes e gostaria que você me aceita-se com os meus. Ó lua não destrua os meus sonhos, pois, esse humilde ser que ti ama não merece sofrer de ingratidão. Ò lua eu não aceito padece de solidão o que eu quero e preciso pra viver é de emoção algo que só se consegue quando o coração supera a razão. Ó sol... Solemio vossas palavras me deixam encabulada, apenas um sonhador age como vos e eu ajo com a razão para mais tarde não precisar colocar a mão na consciência, hoje lhe digo não, mas saiba que você sempre irá morar em meu coração. Desculpe–me por não pode alimentar sua paixão desenfreada. Minha paixão é exagerada sim e não nego cada suspiro que dou ao ti ver passar. Não me arrependo de nada que eu faço, mas sim daquilo que não fiz por ti. Eu sou exagerado sim e não agüento mais fica calado o que eu sinto por ti não irá morrer sufocado. Ó sol... Solemio pare, não insista eu não quero ti machucar deixe-me ir. Será melhor para ambas as partes, pois o sol não pode viver perto da lua, assim quis o criador e assim Ele o fez dia e noite. Ele também criou o eclipse que é nada a mais e nada a menos que a união de dois astros. Ó Sol... Solemio saiba bobinho que o eclipse não é uma relação é a ocultação total ou parcial de um astro pela interposição de outro corpo celeste entre ele e a Terra. Tchau Sol, tenho que ir. Beijos e até mais! Ó lua fique não váááá! Não vááá!

A flor e o espinho.

Nelson do cavaquinho Alcides caminha Guilherme de Brito

Tire o seu sorriso do caminho

Que eu quero passar com a minha dor

Hoje pra você eu sou espinho

Espinho não machuca a flor

Eu só errei quando juntei

Minha alma a sua

O sol não pode viver perto da lua

É no espelho que eu vejo a minha mágoa

A minha dor e os meus olhos rasos d’água

Eu na sua vida já fui uma flor

Hoje sou espinho em seu amor.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Paulista




















Boas festas Paulistas!

Pessoas do mundo inteiro vêm ao Brasil só para conhecê-la e acabam ficando e formando raízes, mas também não é por acaso, ela sabe recepcionar e acolher seus visitantes. Mas infelizmente ela perdeu o seu gramu, o seu charme, deixou de ser vaidosa, anda mal tratada. Ela não atrai mais olhares como antigamente.
Todo o dia eu a vejo sempre correndo, trabalhando de dia e de noite para dá de comer aos seus filhos. Sempre com muita pressa ela passa desfilando o seu uniforme cinza e cafona, desgastado pelo o tempo. Suas qualidades e prestígios passam despercebidos aos olhos da multidão. Hoje tem festa na cidade e ela resolveu se arrumar. De vestido branco ela se vestiu para a festa
E com uma garrafa de champanha na mão desejou á todos boas festas.
De salto alto ela desfilou graciosamente sem perde o rebolado.
Enquanto chuvas de pétalas de rosas caiam de todos os lados
Sobre ela
Fogos de artifícios coloriam o céu.
Como ela é linda... É linda sim.
Paulista
Quem ti viu e quem ti ver
Não a de ti esquecer
Paulista
Cidade de Deus
Abençoada por Deus
De seus filhos nunca ouvirá um adeus,
Pois é mãe gentil
Assim como os seus filhos
Iluminados e ilustres
Assim como você Paulista
Aprendeu a samba Com o homem da cor de café
Os teus filhos aprenderam
A samba na ponta do pé
Com o homem da cor de café
Os teus filhos aprenderam A respeitar as diferenças e aceita-las
Pois são sábios
E como você Paulista
Eles são acolhedores e hospitaleiros;
Pois são todos brasileiros
Filhos de Deus.

Meu Lírio, Meu Delírio.




















Meu Lírio, Meu Delírio.

Eu me apaixonei por um lírio
Por seu canto lírico,
Sua voz imponente me dá arrepio,
Arranca de meus lábios suspiros
e de minha alma aplausos e assobios.
Ela é sim... Colírio...
Colírio para os meus olhos, ela é sim.
Meu delírio.
Eu a vejo saindo
Eu a vejo chegando
Sem ao menos me notar
Eu a vejo passando
Eu a vejo e não a tenho
Eu a vejo tão perto,
mas a tenho tão longe
De meus braços
Que chego a sentir frio
e medo
medo de não lhe ter
a vista.
Só de pensar nessa hipótese
Chego a sentir calafrios.
Eu Sorrio para disfarçar
A ausência que você me faz,
Meu Lírio, meu delírio.

Autor: Leonardo Silvestre Pereira dos Santos

Eu quero ficar só, eu e minhas mágoas.

























Eu quero ficar só, eu e minhas mágoas.

Sinto-me vazio
Não brinco, falo sério.
De meus olhos escorrem rios
De lagrimas
Que eu luto para esconder
Desastrosamente,
Pois sempre alguém me vê
Mergulhado em poças dáguas
Eu quero ficar só
Eu e as minhas mágoas
A principio num lugar longínquo,
Bem longínquo
De qualquer um zombeteiro
De qualquer um ser doentio
Que queira menospreza e ri dos meus sentimentos

Eu quero mergulha nas trevas
De meus pensamentos
Para abafar o som dos meus lamentos
Sem receio que alguém possa escutá-los
E desejar resgatar-me
Dos meus anseios
Estou sim despedaçado
E se alguém ousar chegar perto
Pode acaba ferroado
Sem ao menos saber o por que.
Eu quero ficar só
Eu e as minhas lágrimas
A principio num lugar longínquo,
Bem longínquo
De qualquer um que me possa
Fazer o mal
Pois se alguém ousar chegar perto
Pode acaba ferroado
Sem ao menos saber o por quê.